quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Antônio Conselheiro

(Foto tirada duas semanas após sua morte pelo fotógrafo Flávio de Barros)

Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro, nasceu em Quixeramobim (CE). Chegou em Canudos em 1893.

Para ele, a República - recém implantada no país - era a materialização do reino do Antigo Cristo na Terra, uma vez que o governo eleito seria uma profanação da autoridade da Igreja Católica.

Acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais, e com os pecados republicados, entre eles, o casamento civil e a cobrança de impostos.

Era uma figura carismática, e adquiriu uma dimensão messiânica ao liderar o arraial de Canudos, entre eles, camposenses, índios e escravos recém libertos, pois essas pessoas acreditavam que ele poderia ajudá-los a sair da extrema pobreza que os cercavam.

Nos primeiros anos da República, a imprensa e muitos historiadores retrataram-no como um louco, fanático religioso e contra-revolucionário monarquista perigoso.

Morreu no dia 22 de setembro de 1879, a causa de sua morte não está bem definida, mas as ideias mais prováveis são ferimento de granada ou uma forte "caminheira" (disenteria).

Na cidade onde nasceu, Quixeramobim, interior do Ceará, há um Memorial onde conta a história de Antônio Conselheiro. O Memorial está situado bem no centro da cidade, próximo ao Banco do Brasil.


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